Maria Rita se emociona no retorno ao FestInBonito com a turnê Coração a batucar

Silvio Andrade

Sexta, 01 De Agosto De 2014 às 17h17

Maria Rita se emociona no retorno ao FestInBonito com a turnê Coração a batucar

Foto por: Edemir Rodrigues

Maria Rita se emociona no retorno ao FestInBonito com a turnê Coração a batucar

Totalmente despojada no palco da Grande Tenda, alegre e sambando e interagindo com o público, a quem acenava a cada manifestação, a cantora Maria Rita fez um show impecável na segunda noite do 15º Festival de Inverno de Bonito. Sua apresentação fez parte da turnê Coração a Batucar – título do novo CD - em que o repertório cheio de samba não deixou ninguém parado.

“Estou muito feliz por retornar a este maravilhoso festival, agradeço aos organizadores pelo convite”, disse a filha de Elias Regina na sua primeira intervenção com o público que lotava a Grande Tenda. Emocionada pelo reencontro, ela elogiou o FestInBonito, promovido pelo governo do Estado, dizendo que “cada espaço para a música é sempre o melhor espaço”.



No show dirigido por ela, que circula pelo País desde o mês de abril, Maria Rita se preocupou em não fazer uma réplica do novo trabalho de estúdio, mas manteve o foco no samba, que permeia sua carreira desde o início. Por isso, além das novidades de “Coração a batucar”, ela cantou canções do “Samba meu” e outros desses 12 anos de estrada, num cenário surrrealista e ao mesmo tempo minimalista.

“É corpo, é alma, é religião (Arlindo Cruz/Rogê/Arlindo Neto) abriu o espetáculo, mostrando uma Maria Rita se entregando ao samba ao cantar “Eu não nasci no samba, mas o samba nasceu em mim/Quando eu pisei no terreiro, ouvi o som do pandeiro/Me encantei com o tamborim”. Em seguida, emendou com “Maltratar não é direito” (Arlindo Cruz/Franco), do seu terceiro disco, ganhador do Grammy Latino.



Também cantou “Meu samba, sim, senhor”, que abre o novo disco, cujo repertório inclui “Fogo no paiol” (Rodrigo Maranhão), “Abre o peito e chora" (Serginho Meritti) e “Saco cheio”, tirada do baú de Almir Guineto, e “Bola pra frente" (Xande de Pilares/Bernini). O show durou cerca de uma hora e meia, no palco dois da Grande Tenda, numa noite memorável que teve também João Bosco.


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