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Amanhã (02 de setembro), a Escola Municipal Elpídio Reis, no bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande/MS, recebe espetáculo “5 minutos” e oficinas de dança contemporânea e dança de rua com os artistas do Conectivo Corpomancia e Cia. Dançurbana.

As atividades são gratuitas e encerram o projeto “Circulando Diálogos: arte na escola”, apoiado pelo Fundo Municipal de Cultura de Campo Grande (FMIC). O objetivo é levar apresentações, bate-papos e oficinas a escolas da rede pública em diferentes bairros da capital.

Nas últimas semanas, a Escola Municipal Nazira Anache, no bairro Jardim Anache, e a Escola Municipal Vanderlei Rosa de Oliveira, no bairro Novo Maranhão, receberam as atividades. “Escolhemos realizar o projeto nas margens periféricas de Campo Grande porque os investimentos em iniciativas culturais estão geralmente concentrados na área central”, explica Ana Maria Rosa, artista do Conectivo Corpomancia. A produção do projeto é feita pela Arado Cultural.

O espetáculo “5 minutos”, que integra o projeto Circulando Diálogos, é uma criação coletiva de dois grupos de dança da capital: o Conectivo Corpomancia e a Cia. Dançurbana. Com técnicas de dança contemporânea e hip hop, as coreografias expressam a contemporaneidade na dança com temas que exploram a individualidade e a coletividade.

As cenas transformam lugares comuns das escolas como corredores, pátios e quadras, em espaços cênicos. As apresentações, que propõem um contato mais direto com o público, despertam a curiosidade dos espectadores “eu achei muito legal, diferente, os movimentos são cotidianos. Fazer a oficina também foi muito interessante, dançar estar junto, aprender coisas novas e perceber que quase tudo que você faz tem na dança”, diz Rebeca Silva, 13 anos, aluna da Escola Municipal Nazira Anache.

O projeto “Circulando Diálogos: arte na escola” aconteceu pela primeira vez em 2012, quando percorreu outras três escolas de Campo Grande e atingiu cerca de 850 pessoas entre alunos, professores e comunidades. As ações nas escolas têm grande importância para o Conectivo Corpomancia e a Cia.

Dançurbana por promoverem o acesso à arte, especialmente à dança, sensibilizarem as comunidades, auxiliando também na formação de público. Segundo os artistas, a escola pode ser utilizada como espaço integrador de diálogo entre arte e comunidade para difundir conhecimentos, proporcionar vivência do fazer artístico, incentivar vocações e despertar o interesse da comunidade pela dança.